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Crédito: Reprodução/Facebook
MOBILE

Sistema operacional da Huawei pode quebrar duopólio dos EUA

Desde que foi banida do mercado norte-americano pela administração de Donald Trump em 2019, a Huawei vem desenvolvendo uma alternativa para não depender do sistema criado no Vale do Silício

A fabricante de smartphones Huawei anunciou que vai utilizar, a partir do ano que vem, o seu sistema operacional próprio, HarmonyOS, nos smartphones da marca chinesa. Hoje, os celulares da empresa operam com o Android, software do Google. No entanto, desde que foi banida do mercado norte-americano pela administração de Donald Trump em 2019, a Huawei vem desenvolvendo uma alternativa para não depender do sistema criado no Vale do Silício.

O anúncio da Huawei promete romper com o duopólio de Google e Apple no setor de sistemas operacionais para smartphones. As empresas detêm, respectivamente, 75% e 25% do mercado global. No entanto, é um momento delicado na relação entre as companhias e os desenvolvedores de aplicativos: as taxas cobradas pelas lojas de apps estão sendo questionadas por publishers como Epic Games e Facebook. A empresa chinesa pode se aproveitar deste impasse, já que ela negocia o repasse da receita diretamente com os aplicativos.

Nasce, neste processo, um mar de oportunidades para desenvolvedores mobile em escala global. Hoje, a Huawei AppGalery conta com cerca de 100 mil aplicativos, o que é muito pouco diante dos quase 3 milhões da Google Play Store e mais de 2 milhões na App Store. A companhia chinesa anunciou um fundo de US$ 1 bilhão no ano passado para criação de aplicativos para o HarmonyOS.

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No primeiro semestre deste ano, a Huawei superou a Samsung e se tornou líder mundial em vendas de smartphones, muito por conta da recuperação do mercado interno chinês durante a pandemia. Neste cenário, empresas globais que já contam com aplicativos móveis para as outras plataformas devem marcar presença também no sistema chinês, e assim aumentar a demanda por desenvolvedores.

No Brasil, porém, a fatia da Huawei ainda é pouco relevante, não chegando a 1% do mercado. A empresa voltou a operar no país no ano passado. A aposta dos chineses é que os smartphones com acesso à rede 5G sejam o diferencial para crescer no país.

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