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Noam Bardin é founder e foi CEO do Waze Crédito: Divulgação
CARREIRA

Por que eu saí do Google ou por que fiquei tanto tempo?

Em um post sincero, com direito a muita reflexão, o ex-CEO do Waze conta por que deixou a companhia, adquirida pelo Google, e o que aprendeu nessa jornada

Não é fácil para um CEO deixar a empresa que comandou por mais de uma década. Noam Bardin, ex-CEO do Waze, deixou a companhia no início de fevereiro, após quase 12 anos. Desde junho de 2013, quando o Google comprou a empresa israelense por US$ 966 milhões e os 100 funcionários receberam em média US$ 1,2 milhão, Noam seguiu à frente – enquanto muitos se perguntavam por quê. Em um artigo intitulado “Por que saí do Google ou por que fiquei tanto tempo?”, ele finalmente responde essa pergunta.

“Já se passaram duas semanas desde que saí do Google e sempre me perguntam ‘por que saí agora’? Acho que a melhor pergunta é ‘por que fiquei tanto tempo’? Quando o Waze foi adquirido pelo Google, a maioria das pessoas que me conhecem não acreditavam que eu duraria 7 semanas, muito menos 7 anos...”, escreve o ex-CEO do Waze.

Segundo ele, o que pesou bastante na decisão de vender para o Google e continuar trabalhando era o fato de não contar com um caixa alto e um relacionamento muito ruim com alguns membros do conselho. “Você não prefere trabalhar para Larry Page do que nosso conselho atual?”, foi a consideração. “Eu vi a independência como um aspecto crítico de nossa decisão de vender. Amamos nossa marca, missão e equipe e imaginamos continuar trabalhando nisso sem o estresse financeiro da arrecadação de fundos”.

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