Com os funcionários trabalhando remotamente, as empresas estão mais sujeitas a brechas em sua segurança, já que os VPNs estão sobrecarregados e os softwares nem sempre atualizados
Em 24 horas, um só e-mail infectado, aberto e passado adiante, poderia infectar 30 milhões de dispositivos digitais travando, com um ransomware, os sistemas de mais de 600 mil empresas no mundo todo. O custo dessa ciberpandemia seria de US$ 193 bilhões, dos quais apenas 14% teriam algum tipo de seguro contra ciberataques, deixando portanto um rastro de prejuízo de US$ 166 bilhões.
Esse é o cenário do estudo "Bashe attack: Global infection by contagious malware", elaborado pelo Cambridge Centre for Risk Studies, o Cyber Risk Management Project e a seguradora Lloyd's, de Londres. O estudo projeta com detalhes a origem do malware - um grupo de hackers que durante seis meses elaboram o ransomware perfeito e combinam as regras para dividir o butim entre si. E avança nos impactos em diferentes verticais econômicas.
Poderia ser o roteiro de um filme de ficção, só que não. Em meio à pandemia da Covid-19, com milhões de pessoas trabalhando em home office, VPNs sobrecarregadas, softwares não atualizados e CIOs e CISOs atuando como first responders em uma guerra, uma pandemia cyber é um risco real esperando para acontecer. Os milhões de endpoints ativos nesse momento transformam os firewalls corporativos em potenciais "queijos suíços", e não é hora de ter complacência sobre o problema, alerta a IT World.
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