Gig workers ligados a plataformas de treinamento de algoritmos de machine learning trabalham sob condições precárias, mas contam com apoio de pesquisadores de IA
Por trás dos algoritmos de machine learning - principalmente de reconhecimento de imagem e fala - está um contingente de “trabalhadores invisíveis”, chamados de crowdworkers. São profissionais da gig economy espalhados pelo mundo, trabalhando para plataformas que prestam o serviço de treinamento de modelos de IA para grandes empresas de tecnologia.
Em geral, a prática é mal remunerada e concentrada em países subdesenvolvidos. Estes profissionais são responsáveis pela tarefa repetitiva de apontar aos modelos quais respostas estão erradas e quais estão certas em relação à análise de imagens principalmente. Também há demanda por transcrição de áudio coletado por assistentes virtuais, como a Alexa, da Amazon.
Resolver essa dinâmica é mais um desafio para as big techs quando se fala em desenvolver um futuro mais sustentável e humano para a IA. O Google deu um passo nesse sentido, ao lançar uma iniciativa aberta que remunera seus usuários para treinar IA, sem terceirizar a função para outras plataformas. Esta ação mostra que pode partir das empresas um movimento de tornar este trabalho mais transparente à sociedade.
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